Vindo de Tenerife, Giovanni Fariña foi o melhor entre os utilizadores de viaturas de duas rodas motrizes, categoria em que os primeiros utilizaram sempre Peugeot 208 Rally4. Também incluído na Peugeot Rally Cup Ibérica, Alex Español esteve quase todo os Rali da Madeira na frente mas acabou por desistir após despiste com a meta já à vista. O seu abandono permitiu que Fariña assumisse o comando, posição em que veio a cortar a meta. Atrás de si, a 34 segundos, ficou Miguel Garcia, segundo também beneficiando do abandono de Español e dos problemas que levaram Iago Gabeiras a cair bastante na classificação. Terceiro melhor, a 11,9 segundos de Garcia, classificou-se o ucraniano Anton Korzun, aquele que veio a recolher mais pontos para o campeonato português da categoria. O quarto classificado neste grupo foi o madeirense Vasco D. Silva, a 3,6 segundos de Korzun, o único a conseguir incluir um Renault Clio Rally4 no topo desta divisão. A apenas 0,5 segundos do piloto local, Ricardo Sousa fechou o lote dos cinco melhores classificados.

O belga Joachim Wagemans, acabou por ser o melhor entre os pilotos que estavam ao volante de viaturas RGT após uma prova plena de incidências com um Alpine A110 RGT idêntico àquele que lhe tinha permitido entrar no lote dos dez primeiros classificados absolutos neste rali em 2024. Paulo Mendes, muito tempo na frente do agrupamento com um Porsche 992 GT3, acabou, durante a segunda etapa para cair para o segundo posto, a 47,3 segundos do melhor classificado no agrupamento. Filipe Freitas, que perdeu muito tempo na sequência de um toque com o seu Porsche 991 GT3 ainda na primeira etapa, foi terceiro a 3,8 segundos de Mendes.

Diego Ruiloba entrou no clube restrito dos pilotos que venceram mais que uma vez o Rali da Madeira, ao conseguir aquele que foi o seu segundo triunfo consecutivo na prova que esteve na estrada desde 31 de julho até hoje. O piloto espanhol com um Citroën C3 Rally2 chegou à ilha afirmando que o seu objetivo era repetir o sucesso de 2024, assumiu o comando da prova na terceira das treze classificativas do programa e não mais o deixou. Segundo classificado a 4,4 segundos do vencedor, João Silva foi o único piloto a realmente disputar este triunfo com Ruiloba. O piloto do Toyota GR Yaris Rally2 chegou a estar no comando desta prova, no começo do segundo dos três dias de competição, e nunca desistiu de tentar conquistar o posto mais alto do pódio. O madeirense, já na segunda etapa, colocou sob pressão o futuro vencedor que, contudo, reagiu aos seus ataques. Na frente após a disputa da super-especial de abertura, Simone Campedlelli ocupou o lugar mais baixo do pódio. O italiano com um Skoda Fabia RS Rally2 apenas em duas classificativas se mostrou capaz de bater os pilotos da frente e acabou por se bater com Miguel Nunes pelo terceiro posto. O madeirense, com viatura idêntica, no terceiro dia mostrou-se forte e bateu os dominadores do evento. Foi quarto, a 1,2 segundos de subir ao palanque. Kris Meeke e o seu Toyota GR Yaris Ralky2 fecharam o lote dos cinco primeiros classificados depois de um rali em que nuca mostraram, salvo raras exceções, em condições de poder disputar um lugar mais acima na classificação. O britânico, no entanto, venceu o duelo com o seu maior adversário na corrida ao título português da modalidade, Armindo Araújo, sexto com um Skoda Fabia RS Rally2. Sétimo, José Pedro Fontes, em Citroën C3 Rally2, não mostrou nesta edição as prestações habituais na ilha. Dani Sordo concluiu a prova na oitava posição e venceu, com um incremento da sua velocidade na última secção, o despique com o madeirense Alexandre Camacho pelo melhor posicionamento com um Hyundai i20N Rally2, modelo utilizado por ambos. Miguel Caires fechou o lote dos dez melhores classificados após um evento em que foi muitas vezes surpreendido por problemas na sua viatura e um furo.

O Rali da Madeira promove as boas práticas ambientais através de várias ações, entre elas o Troféu da Equipa Mais Sustentável, que este ano foi atribuído  a equipa  ARC SPORT. Este prémio distingue o empenho e as boas práticas ambientais demonstradas ao longo do evento, contribuindo para um rali mais responsável e amigo do ambiente.  Parabéns à ARC SPORT pelo exemplo dado dentro e fora da competição!

Depois de triunfar em 2024, o espanhol Diego Ruiloba num Citroën C3 Rally2 volta a vencer o Rali da Madeira. Na segunda posição ficou o madeirense João Silva, com Toyota GR Yaris Rally2, o único a rivalizar com o vencedor. O posto mais baixo do pódio será ocupado pelo italiano Simone Campedelli em Skoda Fabia RS Rally2.