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O pódio seria bom

Kris Meeke regressa, agora com um Toyota GR Yaris Rally2, ao Rali da Madeira, uma prova “difícil. Eu não tenho muita experiência da ilha até porque em 2023 só fiz uma classificativa. O ano passado tivemos um problema na super-especial mas felizmente chegamos ao final. Na realidade, só temos a experiência de um ano mas vejamos o que podemos fazer. O carro para mim é fantástico e tenho adorado guiar o Toyota este ano. Só fizemos um rali em asfalto, Castelo Branco, e correu bem. Temos esperança num bom resultado mas os pilotos da Madeira e o Campedelli são difíceis de bater. A hipótese de um pódio seria boa. A prova vai ser difícil mas vamos desfrutar o máximo”. O britânico Meeke completou 46 anos de idade há cerca de 3 semanas e a sua estreia nos ralis aconteceu em 2000 com um Peugeot 106 GTi. Piloto “apadrinhado” por Colin McRae, esteve com viaturas S1600 entre 2003 e 2006 no JWRC. Voltou à ribalta internacional em 2009, pela mão da Peugeot, e levou o 207 S2000 ao titulo no IRC. Entre 2015 e 2019 esteve no WRC representando a Citroën e Toyota, tendo vencido 4 ralis. Campeão nacional em 2024, este ano está ao serviço da Toyota e é líder do Campeonato de Portugal de Ralis ap´+os vencer em Fafe, Algarve e Terras d’Aboboreira.

O que é o FIA European Rally Trophy?

O Rali da Madeira tem estatuto FIA pois é parte integrante do FIA European Rally Trophy, competição da federação internacional do desporto automóvel que sofreu várias alterações em 2023. O número de eventos foi reduzido, nessa altura, para 19 e em 2024 para 13. O sistema de pontuação também foi alterado e leva em conta, com um coeficiente, o número de presenças em cada uma das categorias, o que se traduz na possibilidade de um concorrente com uma viatura menos competitiva, como um Rally4, poder lutar pelo cetro. Em 2025 o calendário deste troféu, que se pretende de charneira entre os campeonatos nacionais e o ERC e WRC, inclui 15 provas no seu calendário. Até agora foram disputados os ralis Terras d’Aboboreira (Portugal), Cesky Krumlov e Agrotec Petronas (Chéquia), Chablais (Suíça), Zagreb Delta (Croácia). Os dois segundos terços da temporada integram os ralis da Madeira (Portugal), Rzeszow e Silesia (Polónia), Ulster International (Reino Unido), ESOK (Turquia), Nova Gorica (Eslovénia), Sanremo (Itália), Valais (Suíça) e Lausitz (Alemanha).

Lutar pela vitória

José Pedro Fontes volta ao Rali da Madeira num Citroën C3 Rally2. O piloto pretende, “uma vez mais, lutar pela vitória absoluta na prova e também no campeonato nacional. No entanto, julgo que esta edição, com uma excelente lista de inscritos, deverá ser uma das mais disputadas. Para além dos pilotos locais, sempre favoritos, teremos à partida vários pilotos do Campeonato de Portugal de Ralis bem como estrangeiros e “mundialistas” com experiência do traçado. Venho à Madeira sempre com grane motivação pois, não é segredo, esta é a minha prova preferida em asfalto”. O patrão da equipa Sports & You tem 49 anos de idade e já passou por quase todas as disciplinas do desporto automóvel. Nos ralis fez a sua estreia em 1997 com um Seat Ibiza GTi. Representou marcas como a Fiat e a Renault e defende a Citroën desde 2015. Foi campeão nacional em 2015 e 2016 ao volante de um Citroën DS3 R5. Nesse último ano também venceu o FIA Iberian Rally Trophy e, pela única vez, o Rali da Madeira. Os resultados este ano não têm sido os mais favoráveis e é oitavo no CPR.

Discutir primeiros lugares

João Silva participa no Rali da Madeira com um Toyota GR Yaris Rally2 estreado na prova anterior. Deseja “fazer uma boa prova e discutir os primeiros lugares. Gostava de poder voltar a lutar pela vitória. Não estamos num pico de forma pois ainda nos adaptamos ao nosso novo carro. Veremos se consigo atingir o patamar que ambicionava.  Este ano vamos também pensar no nosso campeonato e não podemos embarcar no tudo ou nada. O rali tem uma lista de inscritos bastante boa, com muitos pilotos de referência, em que são muitos a poder vencer. Vamos ter dois dias de testes, nos entrosarmos com o carro e acertá-lo. Apesar disso, serei aquele que menos conhece o carro à partida”. João Silva tem 37 anos de idade e deu os seus primeiros passos nos ralis em 2007 com um Toyota Yaris. O piloto navegado por Luis Rodrigues evoluiu muitos anos com viaturas de tração dianteira e chegou a participar, em 2012, com um Ford Fiesta R2 na WRC Academy. Foi campeão madeirense júnior em 2009 e 2010 e de duas rodas motrizes em 2023 com um Peugeot 208 Rally4. A primeira vitória à geral foi obtida em 2017 em Citroën DS3 R5. Em 2025, esteve ao volante de Skoda Fabia Rally2 Evo, venceu o Rali do Marítimo e é segundo classificado no campeonato regional.

Andar na frente das duas rodas motrizes

Vasco Diogo Silva volta ao Rali da Madeira com o Renault Clio Rally4 e pretende “andar na frente das duas rodas motrizes. Nesta prova vão estar mais de 25 concorrentes nesta categoria que vai ser muito disputada. Antes do rali, testaremos novos pneus da MRF, cujo potencial ainda desconhecemos mas que esperamos permitam melhorar a nossa performance. Esta prova é mais extensa e procuraremos ser consistentes do princípio ao fim. Alguns dos adversários que nos visitam já cá estiveram no passado e conhecem o percurso e será normal que tenhamos muito mais nomes no grupo da frente. Com tempo incerto, bastará uma escolha de pneus errada opara comprometer o resultado. Mas será igual para todos, é precisa alguma sorte à mistura…” Vasco D. Silva tem 33 anos de idade e estreou-se nos ralis em 2015 com um Peugeot 205 GTi 1.9. No ano seguinte passou para os comandos de um Mitsubishi Lancer Evo X, modelo que utilizou até 2018, temporada em que venceu o agrupamento de Produção no campeonato madeirense. Fez então uma pausa na sua carreira para regressar a época transata com o atual Renault Clio Rally4, viatura com que venceu a categoria das duas rodas motrizes do campeonato local.

Terceiro dia de "Conversas de Rali" para avivar memórias

Acontece hoje, pelas 12h o terceiro dia das “conversas de Rali” no Plaza Madeira, com o tema “Crescer nos Ralis… Histórias do passado e do presente”. Para conversar com Duarte Lagos estarão Roberto Fernandes, com uma vida ligada a competição e Luís Boiça, que desde tenra idade está ligado ao desporto automóvel, tendo começado a sua carreira no Karting e atualmente participa na competição como navegador.  Faça-nos companhia nestas conversas ao vivo ou através do das redes sociais, com a transmissão em direto pela Streamadeira.  Na conversa de ontem, Paulo Almada, jornalista da RTP Madeira, trouxe-nos a sua visão do Rali, numa perspectiva diferente: a vida atrás das câmaras. 

Entrega de Materiais marca Início do Rali da Madeira 2025

Pilotos, copilotos e representantes das equipas inscritas na edição de 2025 do Rali da Madeira estão, desde o início da manhã, a passar pelo Centro de Operações da prova para recolher todo o material e documentação previsto nos regulamentos. Esta etapa crucial assinala o arranque oficial das atividades pré-competição. Estão a ser distribuídos documentação com informações essenciais, placas com o número atribuído a cada equipa na lista de inscritos, autocolantes com a publicidade regulamentar, os crachás oficiais do RM e ainda o merchandising exclusivo criado para esta edição de 2025. Esta operação de entrega de materiais prossegue ao longo do dia, estando prevista a sua conclusão pelas 18h00, retomando os trabalhos amanhã. 

Formação para médicos e enfermeiros do Rali da Madeira

A Organização do Rali da Madeira está a realizar uma formação para os médicos e enfermeiros que irão assegurar o apoio à edição deste ano do evento. Esta iniciativa reúne uma equipa de 25 profissionais de saúde, focada na revisão e otimização dos procedimentos de socorro. O objetivo principal da formação é aprofundar os conhecimentos sobre a assistência a vítimas em caso de acidente, com especial ênfase nas particularidades das viaturas de rali. Estes veículos apresentam especificidades que requerem abordagens e técnicas de resgate muito específicas, garantindo a segurança e o tratamento eficaz dos pilotos e co-pilotos. A ação decorre nas instalações dos Bombeiros Sapadores do Funchal, localizadas na Avenida Calouste Gulbenkian, reforçando a colaboração entre as diversas entidades envolvidas na segurança do Rali da Madeira.

Nas “Conversas de Rali” de hoje falamos sobre o mundo das transmissões televisivas do Rali da Madeira.

O Plaza Madeira recebe hoje a segunda sessão das “Conversas de Rali”, pelos 18h, no piso superior. O tema a discussão vira-se para os bastidores das emissões televisivas, com a apresentação "O que acontece por trás das objetivas nas transmissões do Rali". Paulo Almada, jornalista desportivo da RTP Madeira irá revelar como toda a complexa maquinaria é orquestrada para assegurar que as imagens e os comentários chegam com a máxima qualidade aos lares dos espetadores, durante os dias do rali. Um trabalho complexo, que envolver dezenas de profissionais, durante dezenas de horas de emissão. Fica o convite para assistir as conversas e ver de perto o Skoda Fabia Rally2 Evo, do piloto João Silva, utilizado na época 2024 e início da época 2025.  

Mostrar que estamos mais fortes

Miguel Caires arranca para o Rali da Madeira, “uma prova com muitos Rally2, muitos concorrentes competitivos, muitas equipas fortes, com 3 a 5 candidatos a vencer à geral. Isso deverá garantir muita animação. Para nós, esta será mais uma oportunidade para demonstrar todo o trabalho de evolução que temos vindo a fazer. Nas duas últimas duas provas conseguimos introduzir um ritmo em crescendo, na Calheta discutimos a vitória até à última classificativa. Isso agrada-nos e aos muitos adeptos da modalidade. O nosso objetivo é manter o registo de continuidade, mostrar que, a cada passo, somos um pouco mais fortes e isso, a confirmar-se, tornar-se-á num resultado interessante para nós. Os nossos adversários são muito fortes e têm muita sede de vencer. Não nos vamos envolver nessa luta, esta é uma prova muito diferente das do Regional, e temos de saber gerir cada quilómetro feito pois um qualquer erro pode ser fatal. Temos de ter os pés assentes na terra”. Miguel Caires tem 43 anos de idade e a sua estreia nos ralis aconteceu em 2019 com um Peugeot 208 R2. Nos dois anos seguintes esteve ao volante de um Ford Fiesta Rally4. Em 2022 passou ao volante de um Renault Clio Rally4 e venceu a classe RC4 no campeonato madeirense. Desde então, tem evoluído nas versões do Skoda Fabia do grupo Rally2. Em 2025, está aos comandos de um Skoda Fabia RS Rally2, é terceiro no campeonato regional e liderou durante a sua maior extensão o Rali da Calheta.

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