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Pretendido como competição de charneira entre os campeonatos nacionais e o ERC e WRC, o FIA European Rally Trophy inclui este ano no seu calendário 15 provas, mais duas que em 2024. Este troféu manteve o sistema de pontuação que leva em conta, com um coeficiente, o número de presenças em cada uma das categorias, o que se traduz na possibilidade de um concorrente com uma viatura menos competitiva, como um Rally4, poder lutar pelo cetro. Foi exatamente isso que aconteceu nas duas últimas épocas em que pilotos com viaturas de duas rodas motrizes saíram vencedores. O troféu arrancou no começo de maio com o português Rali Terra d’Aboboreira que foi vencido por Kris Meeke em Toyota GR Yaris Rally2, piloto que recolheu tantos pontos como Ricardo Sousa com Peugeot 208 Rally4. No final do mesmo mês, cumpriu-se então na Chéquia o Rallye Cesky Krumlov em que o vencedor foi Jan Kopecky num Skoda Fabia RS Rally2 e em que Filip Ocelka, em Renault Clio Rally4 também somou a pontuação máxima. No primeiro fim de semana de junho, a Suíça foi palco do Rallye du Chablais, ganho por Sebastien Loeb ao volante de Alpine A110 RGT. A maior quantidade de pontos foi recolhida por Mike Coppens num Skoda Fabia RS Rally2 e Aurelien Devanthery com Peugeot 208 Rally4. Uma semana depois, foi a vez da Croácia ver disputar o Zagreb Delta Rally em que o melhor foi Manuel Kossler num Hyundai I20 R5. As melhores pontuações foram as do vencedor mas também de Jan Dvorak em Opel Corsa Rally4 e Marko Fakin com Renault Clio Rally5. O último rali disputado foi o Agrotec Petronas Rally, quase no final de junho na Chéquia. O vencedor foi Adam Brezik ao volante de um Skoda Fabia RS Rally2, que somou os mesmos 90 pontos que Filip Ocelka com Renault Clio Rally4. O troféu é liderado pelo alemão Rene Noller que, com um Peugeot 208 Rally4, cumulou pontos em três provas. O Rali da Madeira é a sexta prova de este ano em que também fazem parte do calendários os ralis Rzeszow e Silesia (Polónia), Ulster International (Reino Unido), ESOK (Turquia), Nova Gorica (Eslovénia), Sanremo (Itália), Valais (Suíça) e Lausitz (Alemanha). Classificação: 1º Rene Noller, 192; 2º Filip Ocelka, 180; 3º Jan Kopecky, 162; 4º Adam Brezik, 135; 5º Erik Cais e Filip Sipos, 129; 7º Filip Mares e Edgar Vigo Lopez, 126; 9º Jan Dvorak, 123; 10º Albert von Thurn und Taxis, 111. Estão classificados 105 pilotos.

Ponta do Sol é a grande novidade desta edição do Rali da Madeira. É o segundo troço cronometrado mais longo do evento e é caracterizado por um grande desnível entre a partida e a meta, 1.360 metros. A prova especial tem início poucos metros acima da praia da Madalena do Mar e sobe, pela Est. Torreão, numa zona com alguns ganchos, até à ER222. Daí, desce para a Ribeira da Madalena, e segue até ao entroncamento com a Est. Dr. Tito Cabral Noronha. Sobe até ao Carvalhal, zona tradicionalmente com muito público, e a partir daí, a classificativa retoma a subida até ao Paúl da Serra. Esse trecho é caracterizado por zonas muito rápidas, entrecortadas por alguns ganchos e outras a exigir muita atenção, até atingir o bonito planalto. Acessos: Pela Ponta do Sol: pela ER 222 e Est. Eng. Teixeira de Sousa. Pela Calheta: pela ER 222

Milhares de adeptos estiveram esta noite nos jardins do Casino da Madeira para mais uma sessão de autógrafos do Rali da Madeira. Tradição, os mais fervorosos adeptos e uma população entusiasta da modalidade e do icónico evento não perderam esta oportunidade de poder recolher os “preciosos” autógrafos bem como conviver e tirar as já obrigatórias selfies com as equipas que, a partir de quinta-feira, 31 de julho, serão o centro das atenções na ilha.

A preocupação ambiental volta a estar em destaque na edição deste ano do Rali da Madeira, com várias medidas implementadas pela organização e pelas entidades parceiras, nomeadamente a Câmara Municipal do Funchal (CMF), que tem vindo a adotar uma estratégia ativa de gestão de resíduos sólidos durante os dias da prova. Tendo em conta que a cidade do Funchal é uma das principais centralidades do Rali da Madeira, foi reforçada a colocação de ecopontos para recolha seletiva de resíduos urbanos em zonas-chave como a Avenida do Mar, a Avenida Sá Carneiro, o Chão da Lagoa, o Caminho dos Pretos e a Alameda Engenheiro Rui Alves. Estas ações visam facilitar o correto encaminhamento dos resíduos produzidos ao longo do evento, sobretudo nas áreas com maior concentração de público. Para além das medidas concretas no terreno, a CMF aposta também na sensibilização ambiental, especialmente junto dos campistas instalados no Parque Ecológico do Funchal. A mascote Simão terá um papel ativo nesta missão, marcando presença ao longo do percurso da PEC Cidade do Funchal nos momentos que antecedem a prova e também na Sessão de Autógrafos oficial. A autarquia reforçará ainda as operações de limpeza urbana antes e depois da Super especial, assegurando que o impacto ambiental do evento seja reduzido ao mínimo. O Club Sports da Madeira, organizador da prova, sublinha o seu compromisso com práticas sustentáveis. Através do Plano de Sustentabilidade Ambiental, foram sistematizadas várias diretrizes e ações a serem implementadas antes, durante e após o evento, com o objetivo de minimizar os impactos ambientais e promover uma cultura de responsabilidade entre todos os intervenientes — organização, equipas, patrocinadores e público. O Rali da Madeira reforça, assim, a sua vocação não só como grande evento desportivo, mas também como exemplo de boas práticas ambientais na região.